Os fraternistas e os Grupos de Fraternidade Espírita sempre foram os principais parceiros, em um sentido amplo, do EHC. Quando pensamos que muitos deles, estão vinculados à OSCAL, entendemos que são, muitas vezes, parceiros essenciais da Mantenedora do EHC. Dentro do ciclo do Movimento da Fraternidade-Cidade da Fraternidade, há eventos como a Comemofra, as Caravanas e a Semana da Fraternidade, os quais, cada um a seu modo, contribuem em diversas facetas do trabalho, passando por apoios na infraestrutura e na alimentação, entre outros. Toda essa movimentação contribui, invariavelmente, na contrução de um clima harmônico no dia a dia do EHC. E essas parcerias vêm de longa data e ainda têm um imenso potencial a ser convertido em energia cinética coletiva.
Do ponto de vista mais exato do que seria uma parceria entre instituições, essencialmente temos dois parceiros com várias contribuições que especificaremos em outras postagens, começando sua caminhada conosco, entre 2016 e 2017, no bojo da assunção da escola buscar uma transição institucionalizada para uma educação plenamente transformadora, algo que é um grande processo:
– o IPEARTES/Ciranda da Arte/SEDUC-GO, mais ligado ao nosso princípio da arte-educação que “responde ao desafio de construir uma sociedade mais democrática, visa práticas de justiça social e igualdade de direitos culturais fortalecendo e desenvolvendo a sensibilidade, o senso de identidade cultural, a imaginação criativa, a liberdade intelectual, a compreensão crítica e a expressão individual em múltiplas linguagens (…) ” (PPP EHC, p. 11 e 12) e;
– o Instituto Ser Integral que nos apoia em formações em educação matemática e letramento, de forma a dialogar com o princípio do Brincar e da Ludicidade em que “tanto a brincadeira quanto a fantasia são atividades ligadas à arte, à alegria e à paz. Não devem ser reprimidas e nem podem ser retiradas, pois são inerentes ao ser humano e estão presentes em todo o seu processo de desenvolvimento no transcorrer da existência. Pela ludicidade, a criança experimenta circunstâncias e papéis sociais diversos, assimétricos, aprendendo a lidar com a vida, com o outro e consigo mesmo. O brincar livre ou planejado, as brincadeiras geracionais, tradicionais, espontâneas, a partir de materiais não estruturados ou com uso de brinquedos e dirigidas, serão incentivados nos planejamentos pedagógicos para todas as idades.” (PPP EHC, p.12).
Há também parcerias pontuais, no aspecto agroecológico, com instituições como a Embrapa, a Rede Pouso Alto de Agroecologia, entre outras, o que nos remete ao trabalho do EHC e seu princípio de Educação do Campo “que está interligado à cultura, tempos e ritmos dos habitantes do campo, em prol de uma sociedade justa que possa ser construída por todos, nas quais os educandos, educadores e famílias tenham voz e potência de articulação para o desenvolvimento de suas comunidades. Os saberes são construídos em formas autônomas, familiares e comunitárias, ressaltando a importância das trocas de experiências, a partir dos trabalhos com a agricultura e ofícios que garantam a autossuficiência. Deve-se pensar na adequação do calendário escolar às condições climáticas e ao ciclo agrícola, bem como à contextualização da organização curricular e das metodologias de ensino às características e realidades da vida dos povos do campo.” (PPP EHC, p.13)
Em Posts futuros exploraremos mais aspectos das Parcerias do EHC. Aguardem.